12 paraisos da culinaria ogra
Não pode ter nome começando por ‘chez’ ou terminando por ‘bistrô’; a comida precisa ocupar ao menos 85% da área total do prato; não pode ter ‘menu’ e sim ‘cardápio’; os garçons não podem ser modelos, manequins ou atores; e, finalmente, não pode ter ‘chef’ e sim ‘cozinheiro’. Esses são alguns dos ‘mandamentos’ que segundo o jornalista André Barcinski no seu ‘Guia da Culinária Ogra – 195 lugares para comer até cair’, não podem faltar aos restaurantes do gênero. O livro de Barcinski lançado no final do ano passado pela Editora Planeta desvenda os paraísos da culinária ogra em São Paulo.
Segundo ele, “O que torna a experiência de comer perfeita, na minha opinião: Comer muito e sair rolando feliz no fim da refeição; Experimentar novos pratos e ingredientes exóticos; Pagar um preço justo; Me alimentar de coisas que foram feitas com amor”.
Precisa dizer mais algumas coisa? Confira abaixo algumas das preciosidades ogras que você pode encontrar em SP:
1. Estadão (Viaduto 9 de julho, 193 – Centro)
Famoso pelo mitológico sanduíche de pernil, o Estadão se transformou em uma verdadeira lenda da madrugada paulistana. ‘É um dos poucos lugares onde você pode bater uma feijuca às 4 da manhã’.
2. Caverna Bugre (Rua Teodoro Sampaio, 334 – Pinheiros)
Anote aí: filé mignon coberto com catupiry, copa e provolone gratinado ao molho inglês. Essa é a receita do incrível filé alpino desse restaurante fundado por uma austríaco há mais de 60 anos num subsolo de um prédio em Pinheiros. Inesquecível!
3. Kidoairaku (Rua São Joaquim 394 – Liberdade)
‘Parece que você está entrando na casa de uma família japonesa, com a tiazinha que sempre fica sentada numa cama vendo TV e uma estante repleta de mangás’. Os especiais do dia são anunciados em papéis colados na parede. Destaque para os teishokus e lamens.
4. Mocotó (Av.Nossa Senhora de Loreto, 1100 – Vila Medeiros)
Antes do meio dia, a fila vira o quarteirão, faça sol ou faça chuva, mas vale muitíssimo a pena! Lá você vai aprender a diferença entre torresmo e pururuca e descobrir uma preciosidade chamada ‘Francesinha’, uma cachaça que vai te engolir, literalmente!
5. Rota do Acarajé (Rua Martim Francisco, 529 – Santa Cecília)
Comida baiana de primeira linha num boteco daqueles que farão você passar a tarde inteira tomando uma gelada. A sequência certeira é acarajé, bobó de camarão e pudim de tapioca.
6. Casa Garabed ( Rua José Margarido, 216 – Santana)
Você acha que já comeu esfiha até ir nesse restaurante armênio em Santana. A de cordeiro e a de zaatar, assadas na hora no forno a lenha, são imperdíveis!
7. Santa Tereza (Praça Dr. João Mendes, 150 – Sé)
Fundada em 1872, é a padaria mais antiga em funcionamento no Brasil. Não bastasse sua importância do ponto de vista histórico, a coxa creme aí da foto faz mais do que valer a visita.
8. Empanadas (Rua Wizard, 489 – Vila Madalena)
Conversa fiada, cerveja gelada e empanada de carne – a melhor combinação do mundo se encontra nesse ‘pé sujo’ que lota todo santo dia. Para se empanturrar e gastar pouco!
9. Pasv (Av.São João, 1145 – República)
O ponto forte, segundo Barcinski, são os pratos espanhóis: polvos, lulas e um insuperável puchero (cozido com paio, linguição, grão de bico e outros vegetais). ‘É o único lugar que eu conheço onde você pede uma paella para viagem e eles deixam você levar o tacho para casa’.
10. Sujinho (Rua da Consolação, 2063 – Consolação)
Clássico paulistano para comer até cair. Não deixe passar a famosíssima salada de repolho e cebola antes de entrar de cabeça na bisteca! Depois, bem depois você não vai conseguir pensar mais em nada…
11. Generale (Rua Pamplona, 957 – Jd. Paulista)
Generale é uma cantina italiana que, desde 1980, faz a felicidade dos adoradores de massas ao servir pratos fartíssimos de massa caseira preparada por eles. Tem gente que já sai rolando de tanto se deliciar na saborosa sardela que é servida de entrada. Mas recomendamos: guarde um espaço generoso para os pratos principais.
12. Marques Hamburguer (Av. Bras Leme, 2002 – Santana)
O Marques é um daqueles lugares no qual você pede um pouco de maionese para acompanhar o prato, e eles te trazem uma cumbuca tão cheia que se confunde até com o prato principal. Lá tudo é grande, muito grande. E ao mesmo tempo, tudo é muito bom. Há uma lenda que os que pedem um beirute para comer sozinho, não se levantam da mesa até o dia seguinte.
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